A eficiência na comunicação interna e externa em um ambiente hospitalar pode resultar em ações que salvam vidas. A interrupção, demora ou a simples impossibilidade de comunicação podem, na mesma medida, ser fatais. Instituição de padrão internacional e referência em saúde, eleito o 5º melhor hospital do Brasil pela América Economía Intelligence, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), situado no Rio de Janeiro (RJ), alia à sua vocação para cuidar de pessoas, o investimento contínuo em tecnologia. Assim, para modernizar sua plataforma telefônica o HSVP buscou a solução Dígitro.
A plataforma telefônica anterior, composta por 550 ramais, 60 troncos de comunicação e 8 interfaces celulares, operava em conjunto com outra central, dimensionada para receber 15 posições de atendimento e 30 troncos de entrada responsáveis por suportar a operação de atendimento externo.
A operação com duas centrais não integradas resultava numa série de restrições que isolavam e limitavam sua capacidade de atendimento. “O caso mais crítico era a impossibilidade de transferir ligações entre o hospital e a central de atendimento, obrigando o usuário externo a fazer uma nova ligação”, exemplifica André Mallmann, gerente de TI do HSVP.
Tal limitação acarretava ainda uma série de inconvenientes, como: alto custo de ligação para celular a partir da central do call center; maior complexidade na gestão administrava dos contratos de telecomunicações; impossibilidade de integração das centrais de comunicação com o software de gestão hospitalar; e a impossibilidade de ativar links de contingência.
Para riscar todos os itens dessa incômoda lista que a antiga plataforma trazia a reboque, a Dígitro Tecnologia desenvolveu uma solução híbrida do equipamento NGC Evolution com módulo EasyCall. O primeiro disponibiliza 528 ramais analógicos e 128 ramais IP, todos gerenciados e tarifados numa plataforma única. “A arquitetura robusta e modular do projeto técnico permite suportar o previsível aumento de demanda por recursos de comunicação ao longo do tempo, por meio da adição de módulos e licenças e da expansão do número de ramais e posições de atendimento, sem comprometer a disponibilidade dos recursos já instalados”, explica Adriano Júnior Dias, Assessor de Inteligência e Comunicação da Dígitro Tecnologia.
A tecnologia IP embarcada na plataforma permite que, através de softphones Windows, Android e iOS, seus usuários tenham acesso aos recursos de comunicação corporativa, independentemente de sua localização, bastando apenas o acesso por meio de Wifi ou Internet (3G, 4G ou Hot spot). Os módulos EasyCall, softwares para call centers acoplados à plataforma Dígitro, garantem eficiência total nas operações de atendimento e relacionamento.
Integrado ao software de gestão hospitalar, o sistema simplifica a rotina gerenciamento de leitos permitindo alterar o status de disponibilidade com uma simples ligação feita do ramal telefônico do quarto. A partir dessa integração os colaboradores antecipam à administração hospitalar a necessidade de manutenção ou higienização e informam a conclusão dessas atividades, melhorando a disponibilidade dos leitos.
“Com poucos meses de uso, a solução Dígitro confirmou na ponta do lápis que, de fato, proporciona a mais vantajosa relação custo-benefício, reduziu tempo de espera nas ligações, trouxe máxima eficiência na gestão hotelaria do HSVP”, conclui Mallmann.
por Adriano Dias, Assessor de Projetos Especiais.
Não é de hoje que vem se ensaiando uma mudança significativa nos modelos de negócio das ofertas de produtos baseados nas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC). Com a saturação dos mercados, o consequente aumento da competitividade das empresas, as condições macroeconômicas em escala nacional e mundial e o ciclo de vida dos produtos deste setor da economia, era de se prever a queda da imobilização de capital em ativos de TIC.
O crescente aumento do uso da nuvem (cloud) também apontava para esta realidade que, agora, se materializa com maior intensidade. A entrada mais forte de grandes fabricantes e/ou fornecedores de classe mundial com ofertas baseadas em serviços também indicava para a mesma direção. E a ideia de ofertar TIC como serviço tornou-se realidade criativa a partir do conceito “as a Service”, segundo o qual todo o aparato de instrumentos e de tecnologias pode ser comercializado como um serviço, cujas características mais marcantes são: a) sem barreiras para entrada, o que o direciona para pequenas e médias empresas; b) pouco ou nenhum investimento em infraestrutura que fica a cargo do provedor do serviço; c) escalabilidade massiva; d) independência de dispositivo posto ser possível o acesso por qualquer browser; e) independência de localização já que tudo fica, via de regra, hospedado na nuvem; e f) multitenancy e/ou virtualização de ambientes que permitem o compartilhamento de recursos (e custos) entre vários clientes sem violar a privacidade de qualquer das bases.
SaaS (Software as a Service), Paas (Platform as a Service), CaaS (Communication as a Service), IaaS (Infrastructure as a Service) e CCaaS (Contact Center as a Service), dentre outros de menor abrangência, tudo no mundo das TIC está sendo ofertado “como um serviço” (pela tradução literal).
E não é para menos! Quem, nos atuais dias, imobiliza capital em bens com alta taxa de obsolescência? Quem dispende recursos de custeio para manter infraestruturas como data center, cópia de segurança, mecanismos de proteção cibernética, contingência, etc; que, para o seu Negócio e/ou para sua Missão, figuram como atividade-meio? A resposta é uma só: pouquíssimas organizações que, por força da sua operação e/ou da sensibilidade dos dados, informações e conhecimentos são obrigados a manter em casa tal arcabouço.
Os números apontam para um crescimento vertiginoso nos próximos anos. Segundo projeções do Gartner Group, em 2016, a expansão prevista de ofertas nesse modelo, será de 5,6%. E, em 2017, a previsão de expansão é de 19,8%. Por outro lado, empresas estão se especializando em ofertas de “TIC Híbrida” ou “TIC Bimodal”, cujo desafio é manter pacífica a convivência transitória dos modelos atual e futuro das TIC, complementares em alguns casos e substitutivos noutros.
Se sua organização usa instrumentos baseados nas TIC para a execução dos processos que compõem a cadeia de valor - isso é quase unanimidade em todos os segmentos de mercado -, então conheça um pouco mais sobre as ofertas “as a Service” e quais as vantagens elas podem trazer sobre o seu modelo atual.
Lembre-se que “as a Service” não é só nuvem: existem muitas ofertas insourcing nas quais você delega a empresas confiáveis, as TIC da sua empresa ou instituição, com significativa redução de custos e ganhos de qualidade.
Uma solução eficaz de telecomunicação corporativa é um dos diferenciais capazes de aprimorar o padrão dos serviços prestados.
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