A Dígitro, empresa de soluções de telecomunicações sediada em Florianópolis, vai aposentar seis servidores, atingindo assim a marca de 36 máquinas virtualizadas.
O software usado na virtualização é uma solução open source customizada e agora propriedade da companhia, que não revela a fonte original.
As máquinas virtualizadas são ainda uma pequena parte do data center da Dígitro, que abriga 300 máquinas em uma área de 200 metros quadrados, atendendo a 700 usuários internos com serviços convergentes de voz e dados e unindo o tráfego IP com serviços de telefonia.
A estrutura suporta também a interface com cliente, filiais e escritórios de representantes da Dígitro no Brasil e no Exterior.
Mas a tendência é de incremento no uso de virtualização: até julho do ano que vem, mais 10 máquinas serão virtualizadas. Em três anos, devem se somar outras 20.
“Optamos por virtualizar aos poucos, para alongar o ciclo de vida dos nossos equipamentos e para conciliar o ganho ambiental com a racionalização de custos”, assinala Geraldo Faraco, presidente da Dígitro.
Data center verde
A virtualização de servidores é parte do compromisso da Dígitro com TI verde, que incluiu o uso de 17 mil metros de cabos de combustão não tóxica no cabeamento estruturado da rede do data center, além de cabos no conceito Afumex, igualmente imunes a emissões perigosas em caso de incêndio para a parte elétrica.
Os equipamentos utilizados no data center também possuem o selo RoHS, a normativa européia que restringe o uso de substâncias de combustão tóxica para construções ecologicamente conformes.
Além disso, a Dígitro enviou para reciclagem, junto aos fabricantes de cabos, cerca de 330Kg de materiais do cabeamento antigo em troca de materiais novos.