Sistema criado no Brasil permite autenticar a identidade de clientes, em transações remotas envolvendo sistemas de acionamento vocal, ou para fins de investigação com base em varredura de voz
A Dígitro Tecnologia desenvolveu um novo sistema de biometria de voz, utilizado para a identificação precisa de indivíduos a partir de suas características vocais e hábitos de locução.
Empregado originalmente em plataformas de inteligência da Dígitro – entre elas a solução Guardião, que equipa sistemas de inteligência e investigação policial em todo o território Brasileiro – a biometria vocal poderá ser empregada também em aplicações de reconhecimento e controle de acesso a dados e serviços das soluções de redes e TI desenvolvidas pela empresa.
Segundo nota, para o desenvolvimento da tecnologia biométrica, a Dígitro teve como ponto de partida um longo histórico de pesquisas que a empresa vem empreendendo. Desde 1996, a empresa financia pesquisas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em sistemas de reconhecimento de fala que são aplicados para o acionamento de comandos a partir de ordens vocais.
“A inclusão do traço biométrico neste tipo de aplicação representa uma evolução que une a praticidade à alta segurança, o que habilita a homologação das nossas soluções de voz para a utilização em sistemas altamente críticos, como operações financeiras por voz ou o acesso a dados confidenciais nas empresas”, assinala Geraldo Faraco, Presidente da Dígitro.
A empresa afirma que, diferente de outros sistemas de prova biométrica, como a leitura de íris, da impressão digital ou do mapeamento das veias da mão, que vêm sendo largamente utilizados, a biometria de voz tem a vantagem de dispensar a presença física do indivíduo no local, podendo ser colhida à distância, através de ligação telefônica. Com isto, o método de identificação é ideal para aplicações em sistemas que utilizam o comando de operações via URA (unidades de resposta audível) ou em soluções de investigação, como é o caso dos sistemas que a Dígitro tradicionalmente fornece para os órgãos de segurança pública.
Só nos últimos três anos, a Dígitro investiu cerca de R$ 2,2 milhões em seus laboratórios de fonética aplicada e em tecnologias como conversão de texto em fala e vice-versa. A empresa é também uma das poucas do País a dominar tecnologias de análise com base em inteligência artificial para aplicações como CRM analítico, análise georreferenciada e algoritmos de correlação de informações de negócios.